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Expansão imobiliária do Estado de São Paulo

 
Expansão imobiliária do Estado de São Paulo Expansão imobiliária do Estado de São Paulo

Frederico Marcondes Cesar, vice-presidente do Interior do Secovi-SP, iniciou o painel "Mercado comum imobiliário" no primeiro dia da Convenção Secovi (23/8) mostrando as possibilidades de investimento nas cidades do interior do Estado, tanto nas áreas de loteamentos quanto nos segmentos residencial e comercial.


Conforme dados apresentados por Marcondes Cesar, as unidades residenciais novas disponíveis nas cidades de Bauru, Campinas, Baixada Santista, Jundiaí, Grande ABC, Piracicaba, São José do Rio Preto, Sorocaba e São José dos Campos, nas quais o Secovi-SP tem unidades regionais, somaram pouco mais de 20 mil unidades no primeiro semestre deste ano, e os preços de metro quadrado desses imóveis registraram, em média, R$ 5.600,00. Esse volume de estoque atende, no máximo seis meses de vendas, considerando o tempo de produção imobiliária de aproximadamente três anos, conforme o vice-presidente do Interior.


"Teremos um hiato na construção civil, em razão da baixa oferta de imóveis novos nessas cidades e já percebemos uma elevação média dos preços das unidades, reflexo do aumento dos custos da construção, em razão dos preços dos insumos. Temos de olhar para este cenário como oportunidade para novos negócios, porque ele está bastante otimista", ressaltou Marcondes Cesar.


Loteamentos - De janeiro de 2011 a junho de 2021, foram aprovados no interior do Estado de São Paulo 1,341 milhão de lotes - 99% dos projetos aprovados no Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo). "O interior, que representa 21% do PIB (Produto Interno Bruto) do País, cresce horizontal e verticalmente. Estamos em desenvolvimento permanente", disse o vice-presidente do Secovi-SP.


Piracicaba - Angelo Frias Neto, diretor regional do Secovi em Campinas, apresentou dados macroeconômicos de Piracicaba, eleita a quarta melhor cidade do País em qualidade de vida, de acordo com o levantamento "Desafios da Gestão Municipal 2021", da Macroplan, realizado entre as 100 maiores cidades brasileiras.


Frias Neto destacou os parques industriais, universitário e agrobusiness da região e anunciou o crescimento de 43% do mercado imobiliário residencial neste primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2020. A locação de imóveis comerciais, residenciais, apartamentos novos e unidades em lotes expandiu 45% no primeiro semestre do ano, em relação ao ano passado. "Os juros baixos atraem os investimentos na região."


Baixada Santista - Carlos Meschini traçou um panorama do setor imobiliário durante o período da pandemia na região da Baixada Santista, da qual é diretor regional do Secovi-SP. Ele salientou o fenômeno do aumento da procura por unidades de segunda moradia, com reflexo no aumento de vendas. Praia Grande registrou grande crescimento de lançamentos e vendas; Santos apresentou representativo aumento na procura por imóveis usados e unidades de cobertura; no Guarujá, o bairro Jardim Acapulco teve grande crescimento, com a expansão das vendas de casas em condomínios. "Acreditamos que esse movimento migratório veio para ficar e teremos um excelente segundo semestre", concluiu.


Sorocaba - Guido Cussiol Neto, diretor regional do Secovi-SP em Sorocaba, destacou os aspectos positivos locais. De acordo com ele, 48% das unidades novas na cidade foram lançadas até junho de 2021, e os preços de aquisição de imóveis ainda são baixos, frente às demais regiões. "Isso levou à queda dos estoques. Acreditamos que a modalidade de trabalho retomo, o home office, vai se perpetuar. Essa mudança beneficiou Sorocada", destacou.


Campinas - Em Campinas, conforme a diretora regional do Secovi-SP Kelma Camargo, muitos desafios trazidos pela pandemia de covid-19 para o mercado imobiliário tiveram de ser superados, e destacou a necessidade de desenvolver, com inteligência, projetos e imóveis para atender a demanda presente e a criada pela alta migração para o interior. Os empreendimentos para famílias de baixa renda ganharam destaque, com maior volume de lançamentos e vendas durante a pandemia. "As linhas de crédito disponíveis e em abundância colaboraram com esse bom desempenho", ressaltou a dirigente.


Barueri - Marcos Mellão, representante do Secovi-SP em Barueri e região e presidente da AIAT (Associação da Indústria Imobiliária em Alphaville, Tamboré e região), destacou a queda na mobilidade urbana durante a pandemia e o aumento do trabalho remoto. "As pessoas passaram a buscar mais espaço para atravessar esse período com qualidade. As empresas ainda não se decidiram pela retomada das atividades presenciais, e muitas já pensam em ter hubs regionais, a fim de aproximar o local de trabalho da residência", disse.


De acordo com ele, o residencial vertical está com estoques baixos na região, principalmente pela boa aceitação do produto no mercado. Os empreendimentos horizontais praticamente estão com estoques esgotados, e não há novos projetos desse tipo.


Grande ABC - Milton Bigucci Junior, representante do Sindicato no Grande ABC, que é composto por sete municípios (São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires), disse que o comportamento do mercado imobiliário local é muito semelhante ao da Capital. "Com o início da pandemia, tivemos uma forte queda nos lançamentos e nas vendas, e a partir de maio, com a consolidação da venda digital, a reação foi surpreendente, com retomada da comercialização, que vem se mantendo até agora", explicou.


"Este movimento está alicerçado em três pilares: juros baixos, com oferta de boas linha de financiamento, que tornam o imóvel um bom investimento e uma fonte de renda com aluguel; o ?fique em casa?, que levou as pessoas a buscarem imóveis maiores; e o home office", destacou Bigucci Junior, que também preside a AcigABC (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC).


São José dos Campos - O diretor regional do Secovi em São José dos Campos, Paulo Cunha, destacou a vocação regional para as áreas de tecnologia e inovação, com as presenças do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do Parque Tecnológico da Embraer na cidade. Ele ressaltou a importância para o mercado imobiliário do projeto da prefeitura, que está em desenvolvimento, de implantação de VLP (Veículo Leve sobre Pneus) totalmente elétrico, construído em corredor sustentável, com 21 km de extensão, para ligar a região Sul com o parque tecnológico da cidade. "Ele vai impactar o desenvolvimento da cidade. Temos hoje mais de 100 projetos verticais em aprovação na prefeitura. O estoque está muito baixo, e os investimentos estão a todo vapor. Acredito que teremos um segundo semestre bastante pujante", opinou.


Jundiaí - Paulo Oliva, representante do Secovi-SP em Jundiaí e região e também presidente da Proempi (Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região), disse que em 2019, o mercado imobiliário regional começou a se recuperar, mas foi fortemente impactado com a pandemia de Covid-19. Essa retração ainda é percebida nos primeiros meses deste ano. "Após o período de adaptação a esse novo momento assustador, as famílias passaram a buscar mais conforto e espaço, e os produtos com esse perfil tiveram forte desempenho. Jundiaí é considerada a segunda melhor cidade para se viver no Brasil, com excelente qualidade de vida, atraindo pessoas com real interesse de mudança de vida."


Para ele, a mudança no modelo de trabalho também acelerou a escolha pela cidade como opção e moradia. "Apesar de todo otimismo, contudo, vimos um cenário preocupante, porque o preço final do imóvel subiu, acompanhado o aumento dos insumos. Além disso, a Selic está aumentando, a reforma tributária e os preços dos custos de produção irão desafiar o mercado nos próximos meses a buscar soluções para que a vendas não parem", concluiu Oliva.


Bauru - Bruno Pegorim, representante da diretoria regional do Secovi em Bauru, destacou a força da cidade e a sua capacidade de geração de empregos. De acordo com ele, 70% do PIB são lastreados em comércio e serviços, com destaque para a área de Saúde. "Os imóveis econômicos ganharam destaque em 2020, com 70% dos lançamentos. Não notamos migração da Capital para a cidade, mas as empresas do setor se deslocaram para o segmento de loteamentos. As unidades habitacionais ficaram maiores, com 160 m2 a 200 m2. Bauru tem um mercado resiliente, sem saltos e sem grandes sustos", concluiu.


São José do Rio Preto - Thiago Ribeiro, diretor regional do Secovi em São José do Rio Preto, considerada a terceira melhor cidade para se viver, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,834, considerado alto. Polo na área de saúde, comercio e prestação de serviços, brevemente será aprovada a Região Metropolitana de SJRP, abrangendo 31 cidades, e elevando os habitantes da região da 1,5 milhão de pessoas. "Isso vai atrair investimentos."


De acordo com Ribeiro, SJRP voltará à liderança na aprovação de projetos de loteamentos abertos e fechados no Graprohab, a partir da duplicação urbana da BR-153. "Unidades econômicas também se destacaram com 71% dos lançamentos em 36 meses e 61% das vendas. A demanda ficou muito tempo reprimida, porque demorou a ter novos lançamentos após a recessão econômica de 2016. A aprovação do Projeto de Lei de um novo Plano Diretor para a cidade foi ressaltada pelo diretor, porque a legislação ampliou as possibilidades de lançamentos de residenciais e comerciais em novas localidades", destacou.


O evento, organizado pelo Secovi-SP, teve parceria oficial da SegImob e patrocínio de Atlas Schindler, Abrainc, Crowe Macro, SuperLógica, Grupo Souza Lima, Porto Seguro, Realogy, DocuSign, Wework, Zap+, Cashme, Haganá, Krédito, Condopay e CrediHome.


Fonte: Secovi SP

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